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Bem Vindo(a), Jornalista Responsável: Gessica Souza DRT/MS 0001526
10 set 2019 11:21:00
| TempoRedação
Conforme as previsões a umidade relativa do ar deve atingir um dos índices mais críticos dos últimos dias nesta terça-feira 10-09 na cidade de Maracaju, bem como em boa parte da região sul do estado.
Conforme comunicado da Defesa Civil de nível laranja, grau de nível 3 de um total de 4, a umidade relativa do ar oscila entre 12% a 20%.
A baixa umidade do ar representa riscos a saúde, bem como ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz, também há uma facilidade maior para a ocorrência de incêndios florestais.
Recomendações com a Umidade do Ar em baixa
Quando fazem a previsão do tempo, os meteorologistas chamam sempre a atenção para a umidade do ar relativa, ou seja, sobre a quantidade de vapor d’água contido na atmosfera em relação à quantidade máxima que poderia suportar nessa mesma temperatura (ponto de saturação). Nos períodos de longa estiagem característicos do final do inverno, a umidade do ar cai muito e fica mais alta nos dias quentes de verão, por causa da evaporação que ocorre depois das pancadas de chuva.
Os meteorologistas se preocupam com a umidade do ar relativa porque ela representa uma variável meteorológica que pode afetar o organismo de todos os seres vivos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal para o organismo humano gira entre 40% e 70%. Acima desses valores, o ar fica praticamente saturado de vapor d’água, o que interfere no nosso mecanismo de controle da temperatura corporal exercido pela transpiração. Quanto mais alta a temperatura e mais úmido o ar, mais lenta será a evaporação do suor, que ajuda a dissipar o calor e a resfriar o corpo.
No extremo oposto, geralmente o que temos em várias partes do Brasil em determinados períodos, tempo seco demais e baixa umidade do ar causam danos maiores. Além de dificultarem a dispersão de gases poluentes, que agravam a situação, provocam o ressecamento das mucosas das vias aéreas, tornando a pessoa mais vulnerável a crises de asma e a infecções virais e bacterianas. Baixa umidade do ar deixa também o sangue mais denso por causa da desidratação e favorece o aparecimento de problemas oculares e alergias. Mesmo quando a temperatura sobe, o ar seco faz seus estragos, pois acelera a absorção do suor pelo ambiente e resseca a pele.
Quanto mais quente o ar nos períodos nos períodos de longa estiagem, menor a umidade do ar.
O horário crítico, em geral, ocorre entre 15h e 16h. Quando o nível cai para menos de 30%, os prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes: dor de cabeça, rinites alérgicas, sangramento nasal, garganta seca e irritada, sensação de areia nos olhos que ficam vermelhos e congestionados, ressecamento da pele, cansaço.
Não está em nossas mãos controlar as variações climáticas que afetam o organismo. No entanto, cabe a nós tomar algumas precauções que podem preservar nossa saúde e melhorar a qualidade de vida especialmente nos períodos em que a umidade do ar está baixa.
Cuidados Pessoais
Cuidados com o Ambiente
PODCAST: Confira as notícias que marcaram Maracaju e região no seu resumo semanal de notícias (02-09 a 07-09), clique aqui.
Reportagem: Ben Hur Salomão Teixeira - DRT/MS 0001391
Com informações do site Dr. Drauzio Varella
Foto: Imagem da internet
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