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Bem Vindo(a), Jornalista Responsável: Gessica Souza DRT/MS 0001526

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Diretor de jornalismo da Globo envia “textão” pedindo isenção a apresentadores

11 abr 2018 12:14:00

| Entretenimento

Diretor de jornalismo da Globo envia “textão” pedindo isenção a apresentadores

Um áudio atribuído a Chico Pinheiro, âncora do “Bom Dia Brasil”, é apontado como agente deflagrador de um comunicado do diretor-geral de jornalismo da Globo, Ali Kamel. Em pauta, um alerta aos profissionais do departamento a respeito do uso indevido de redes sociais ou aplicativos de troca de mensagens, como o WhatsApp, para manifestações políticas e partidárias, o que pode causar “dano” ao canal.

Em e-mail no ano passado, eu alertei para o uso de redes sociais. Na ocasião, lembrei que jornalistas, de forma não proposital, publicavam fotos em que marcas apareciam”, inicia o diretor, fazendo referência aos posts relacionados ao casamento de César Tralli, apresentador do “SPTV”, e Ticiane Pinheiro, que expunham marcas de forma indireta.

Agora, Kamel faz menção indireta ao áudio em que Pinheiro defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no último sábado (7). Chico se queixa da atuação do juiz Sérgio Moro e do GC – caracteres exibidos na tela da TV durante a veiculação de um determinado programa – em matéria da GloboNews, acerca do encarceramento de Lula.

Ali afirma: “Na vida privada, como cidadão, pode-se acreditar em qualquer tese, pode-se ter preferências partidárias, pode-se aderir a qualquer ideologia. Mas tudo isso deve ser posto de lado no trabalho jornalístico. [...] Como entrevistar candidatos, se preferências são reveladas, às vezes de forma apaixonada? O mais grave é que, quando os vazamentos acontecem, as vítimas, com toda a minha solidariedade, dizem que foram mal interpretadas”, continua.

Não importa, o dano está feito. A Globo é apartidária, independente, isenta e correta. Cada vez que isso acontece, o dano não é apenas de quem se comportou de forma inapropriada nas redes sociais. O dano atinge a Globo”, prossegue Ali Kamel.

Confira a íntegra do comunicado de Ali Kamel distribuído ao departamento de jornalismo da Globo:

Em e-mail no ano passado, eu alertei para o uso de redes sociais. Na ocasião, lembrei que jornalistas, de forma não proposital, publicavam fotos em que marcas apareciam. Eu alertei então para aquilo que todos nós sabemos: jornalistas não fazem publicidade e que todo cuidado é pouco para evitar que nossos espectadores equivocadamente pensem que se descumpre esse preceito.

Hoje, volto a falar sobre o uso de redes sociais. O maior patrimônio do jornalista é a isenção. Na vida privada, como cidadão, pode-se acreditar em qualquer tese, pode-se ter preferências partidárias, pode-se aderir a qualquer ideologia. Mas tudo isso deve ser posto de lado no trabalho jornalístico. É como agimos.

Daí porque não se pode expressar essas preferências publicamente nas redes sociais, mesmo aquelas voltadas para grupos de supostos amigos. Pois, uma vez que se tornem públicas pela ação de um desses amigos, é impossível que os espectadores acreditem que tais preferências não contaminam o próprio trabalho jornalístico, que deve ser correto e isento.

Como entrevistar candidatos, se preferências são reveladas, às vezes de forma apaixonada? O mais grave é que, quando os vazamentos acontecem, as vítimas, com toda a minha solidariedade, dizem que foram mal interpretadas. Não importa, o dano está feito.

A Globo é apartidária, independente, isenta e correta. Cada vez que isso acontece, o dano não é apenas de quem se comportou de forma inapropriada nas redes sociais. O dano atinge a Globo. E minha missão é zelar para que isso não aconteça. Portanto, peço a todos que respeitem o que está em nossos Princípios Editoriais (e nos dos jornais sérios de todo o mundo):

‘A participação de jornalistas do Grupo Globo em plataformas da internet como blogs pessoais, redes sociais e sites colaborativos deve levar em conta três pressupostos:

(...) 3 - os jornalistas são em grande medida responsáveis pela imagem dos veículos para os quais trabalham e devem levar isso em conta em suas atividades públicas, evitando tudo aquilo que possa comprometer a percepção de que exercem a profissão com isenção e correção.'

RD1

 

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