Logo site
Twitter

Curta nossa FanPage

fb.com/mjuemfoco

Twiter

Siga-nos

@maracajuemfoco

Instagram

Siga-nos

@maracajuemfoco

Bem Vindo(a), Jornalista Responsável: Gessica Souza DRT/MS 0001526

Anuncio 2

Psicóloga Caroline de Oliveira: Relações abusivas

14 ago 2017 13:39:00

| Colunista em Foco

Psicóloga Caroline de Oliveira: Relações abusivas

Quando falamos de violência contra a mulher, não estamos apenas falando de agressão física, mas, também falamos de outros tipos de agressões, como: forçar atos sexuais, controlar ou oprimir, humilhar e diminuir a auto estima da vítima, dentre outros que produzem imobilidade emocional. Esses meios de violência causam prejuízo à saúde psicológica da mulher e sua autodeterminação.

As relações abusivas são aquelas onde predominam o excesso de poder sobre o outro. É o “desejo” de controlar o parceiro, de “tê-lo para si”. Esse comportamento, geralmente inicia de modo sutil e aos poucos ultrapassa os limites causando sofrimento. Entendemos como violência psicológica qualquer conduta que lhe cause dano emocional e atinja sua autoestima, prejuízos e perturbações no seu desenvolvimento enquanto pessoa.

A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é a principal legislação brasileira para enfrentar a violência contra a mulher. A norma é reconhecida pela ONU como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência de gênero. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica.

A maioria das mulheres que sofrem algum tipo de abuso do seu parceiro, enfrentam dificuldades para sair desse relacionamento, as principais dificuldades costumam ser: insegurança e incerteza diante do que virá, medo de ficar desamparada, medo de reações provenientes do parceiro, crença de que o parceiro poderá mudar as atitudes e “ser uma boa pessoa”, medo de ficar sozinha, crença de que não conseguirá se restabelecer e seguir em frente,  a relação abusiva pode ter isolado a vítima e a mesma pode estar distante dos seus familiares e amigos, desgaste relacionado ao tempo e à burocracia, falta de conhecimento por parte das vítimas sobre o que ocorre entre a denúncia e a sentença.  Embora as dificuldades estejam presentes é essencial que a pessoa busque ajuda psicológica / especializada e conte com o apoio, seja de amigos, familiares, colegas ou grupos específicos.

As consequências das relações abusivas são delicadas e podem permanecer durante muito tempo. Além das marcas físicas, a violência doméstica costuma causar também vários danos emocionais, como: Influências na vida sexual da vítima; baixa autoestima e dificuldade em criar laços.

Os sintomas psicológicos frequentemente encontrados em vítimas de violência doméstica são: insônia, pesadelos, falta de concentração, irritabilidade, falta de apetite, e até o aparecimento de sérios problemas mentais como a depressão, ansiedade, síndrome do pânico, estresse pós-traumático, além de comportamentos auto- destrutivos, como o uso de álcool e drogas, ou mesmo tentativas de suicídio.

Cuidar de uma vítima de violência, não é apenas afastá-la de seu agressor, mas é dar a oportunidade para que ela se abra e tente reaver a estabilidade e o equilíbrio que possuía antes de ficar cativa do sofrimento. Violência contra mulher é crime, denuncie!

Psicóloga Caroline de Oliveira

CRP 14/07024-5

Celular para contato: (67) 99920-8676

carolineoliveira_psi@hotmail.com

Mais Destaques
Últimas Notícias
Eventos em Foco
Vídeos em Foco

INSTITUCIONAL

InícioSobre NósEventos em FocoAnuncieFale Conosco

ASSINE NOSSA NEWSLETTER

Receba por e-mail todas as novidades de Maracaju tudo em primeira mão!

YouTube

YouTube

@YouTube