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Bem Vindo(a), Jornalista Responsável: Gessica Souza DRT/MS 0001526
23 abr 2018 14:26:00
| CidadesA 1ª Vara Criminal de Três Lagoas negou habeas corpus a Fernando Barrinha Antonácio, integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que montou “tribunal do crime” para julgar e executar José Leandro Carvalho de Jesus, em 2015, como forma de vingar a morte da sobrinha, à época com 13 anos.
Segundo decisão publicada no Diário de Justiça desta segunda-feira, o réu está preso por homicídio qualificado por motivo torpe, com emprego de asfixia que dificultou defesa da vítima, motivo pelo qual não deve continuar recolhido, como forma de manutenção da ordem.
Conforme denúncia do Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul, na tarde de 30 de abril de 2015, Leandro foi assassinado em uma das celas da penitenciária de segurança máxima de Três Lagoas. Ele e um adolescente de 16 anos haviam participado de tentativa de roubo que terminou com a morte da sobrinha de Fernando.
A partir de ordem do PCC enviada pela chefia de São Paulo, Fernando foi autorizado a montar julgamento por videoconferência de Leandro. Participaram criminosos de dentro e de fora do presídio. Leandro foi atraído a uma cela e comunicado da decisão, sendo obrigado a cometer suicídio, como forma de não responsabilizar os outros por sua morte.
Na oportunidade, teve que ingerir um coquetel chamado de “gatorade”, mistura composta por cocaína, estimulantes sexuais e bebidas alcoólicas artesanais e que leva a morte por overdose. Porém, como a droga era de baixa qualidade, ele ficou agonizando e não morreu, momento em que os faccionados decidiram matá-lo por asfixia.
Além de Fernando, também fora denunciados: Arison Rodrigo Moreira, Euclides Marcel Pires, Éverton Rodrigues de Queiroz, Fabrício Cássio Vitória da Silva, Igor de Souza Alves, Maicron Selmo dos Santos, Matheus Alves de Melo e Paulo César Pereira de Paula. Todos continuam presos e respondem por vários crimes.
Fonte: Correio Do Estado
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