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Bem Vindo(a), Jornalista Responsável: Gessica Souza DRT/MS 0001526
25 set 2020 17:10:00
| EconomiaRedação - Foto de Capa: Meramente Ilustrativa
É inegável, basta ir ao supermercado mais próximo, açougue e até mesmo lojas de materiais de construção que se constata o aumento dos preços, mesmo com uma inflação oficial relativamente baixa, tal fato não é comprovado nas gôndolas e na famosa “cadernetinha” de compras da dona de casa em Maracaju e todo o estado.
Nos últimos dias notou-se um aumento expressivo e não foi somente no arroz, consagrado como vilão que ganhou a mídia na televisão, rádio e muitos “memes” nas redes sociais, itens como carne bovina e materiais de construção também se tornaram alvo de grandes aumentos, causando preocupação não somente nos consumidores que necessitam do produto, mas nos empresários que fazem e refazem os cálculos, visando “fechar as contas” da empresa e em muitos casos, visando não fechar as portas, mesmo que temporariamente se veem obrigados a eliminar quase a zero seus lucros.
Tijolo e cimento se transformaram em grandes "vilões" da construção civil nos últimos dias - Foto: Ilustrativa - Internet
Em menos de três semanas um consumidor maracajuense que preferiu não se identificar viu o saco de cimento saltar da média de R$ 24,00 (Vinte e quatro reais) para quase R$ 40,00 (Quarenta reais), outra queixa foi quanto ao “desaparecimento” do tijolo que desabasteceu as casas de construção e saltou da média de R$ 550,00 (Quinhentos reais) o milheiro para quase R$ 900,00 (Novecentos reais) em alguns locais.
“Fica quase que impossível concluir a obra” lamenta o morador da região da Vila Juquita em Maracaju.
Cimento também teve expressiva alta nos preços aos consumidores maracajuenses - Foto: Divulgação
A justificativa dos empresários do setor é a famosa “Lei da Oferta e da Procura”, diminuiu-se a ofertas de produtos que viram suas fábricas paradas por meses devido a pandemia de COVID-19 e a procura não diminuiu, aliás ao contrário, aumento devido ao aquecimento que o setor de construção civil atravessa.
Empresário do Beef Nobre Alex - "Trabalhamos focados em qualidade e essa alta dos preços nos impossibilita totalmente".
Atuando há mais de 30 anos no ramo de carnes o empresário do ramo de carnes Alex Sandro lamenta a alta de preços, especificamente do novilho precoce que é o tipo de carne escolhida para comercializar em sua casa de carnes pelas características e qualidade da carne.
“Vivemos um momento desesperador tanto para nós compradores da novilha gorda, quando para o criador que tem que comprar a reposição, está uma onda que você não sabe o que vai acontecer amanhã. O preço da arroba está absurdo, mas para o pecuarista comprar também está um absurdo, compra na data pagando um valor caro e não sabe como estará o preço em dois anos, quando for vender. Nós que vendemos a carne e focamos na qualidade da mesma, bem como investimentos na higiene da casa de carnes, entre outros custos, infelizmente não temos mais conta que fecha.” Lamentou Alex.
O empresário também reconheceu que o desafio de manter os preços e a qualidade é diário, bem como o dinheiro do cliente está escasso, já que a moeda está desvalorizada. Alex ainda explica que acredita que essa alta de preços e escassez do produto está ligado diretamente a exportação, vendeu-se muito para fora, diante da valorização do dólar e deixou de vender para dentro do país, mediante a desvalorização da moeda nacional.
“Vivemos uma situação de não saber o amanhã, isso é ruim para nós e para os consumidores. É nós sem os consumidores fechamos as portas, infelizmente o preço da carne está alto e não é culpa da classe empresarial, há um ano atrás o lucro era muito maior que a atualidade, atualmente notamos que não temos lucro, nossas contas não fecham.” Explicou Alex.
O empresário deixou a mensagem para os consumidores não apenas de sua casa de carnes, mas de todo o comércio em geral, os aumentos ocorridos não tem sido programados pela classe local. “Não é verdade que estamos aumentando para ganharmos mais, acredito que estamos todos no mesmo ‘barco’, peço paciência e tenhamos fé em Deus que esses preços vão reduzir e, conforme vão baixar, reduziremos também.” Finalizou.
Por fim, Alex salientou que desde o início da pandemia as vendas já caíram estimadamente 40%, tudo devido com o término de festas, eventos e as famosas “churrascadas” de finais de semana.
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Reportagem: Ben Hur Salomão Teixeira
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