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Bem Vindo(a), Jornalista Responsável: Gessica Souza DRT/MS 0001526
25 jul 2019 19:09:00
| Última HoraVisita do diretor do Departamento de Inovação e Tecnologia do Ministério da Agricultura (Mapa), Luiz Cláudio França - Foto: Tero Queiroz
Na quarta-feira, 24, Mato Grosso do Sul recebeu visitas ilustres e de elevada significação econômica, social e cultural. O diretor do Departamento de Inovação e Tecnologia do Ministério da Agricultura (Mapa), Luiz Cláudio França, um dos principais assessores da ministra Tereza Cristina, e executivos da multinacional chinesa BBCA Brazil Industrial e Investimentos, capitaneados por seu diretor-geral Hailang Huang.
Recebidos pelo prefeito Maurílio Azambuja(MDB) e secretários, entre eles Lenilso Carvalho (Fazenda, Administração e Planejamento) e Frederico Felini (Governo e Desenvolvimento Econômio), os visitantes desembarcaram em Maracaju, a 160 km de Campo Grande, para percorrer um dos maiores e mais avançados investimentos da história econômica sulmatogrossense e aferir as causas que estão atraindo o olhar dos investidores para esse município.
Uma das mais destacadas corporações empresariais do mundo, desde 2016 a BBCA está plantando em 305 hectares das prósperas terras maracajuenses uma indústria que vai revolucionar o perfil da economia regional, fazendo do milho a matéria-prima de vários produtos. No dia 10 de agosto vindouro, quando chegar a primeira remessa do grão, vai começar o processamento industrial para produzir, inicialmente, em 2019, o amido de milho. Em seguida virão dezenas de outros produtos, como o ácido lático e plásticos biodegradáveis. Os investimentos iniciais são de R$ 1,2 bilhão, mas o projeto industrial prevê a mobilização de R$ 2 bilhões.
O diretor do Departamento de Inovação e Tecnologia do Ministério da Agricultura (Mapa), Luiz Cláudio França, executivos da multinacional chinesa BBCA Brazil e Frederico Felini.
As potencialidades naturais e o modelo de gestão implementado no governo do prefeito Maurílio Azambuja (MDB), condições decisivas para seduzir os investidores e reconhecidas pelas autoridades durante a visita à fábrica, ganham um impulso futurista em precedentes no Estado, com melhor aproveitamento das vocações e recursos locais. O progresso se moderniza e faz do município um espelho nacional de evolução social e econômica.
Basta considerar, entre outros dados, que para cumprir a meta de processar 1,2 milhão de toneladas de milho no primeiro ano, a BBCA será abastecida pelas lavouras locais, que, coincidentemente, produzem exatamente a mesma quantidade do grão. Hoje com 53 pessoas trabalhando na base da planta industrial, a fábrica vai gerar em breve cerca de 200 empregos diretos. Os valores que se agregam com sua chegada são visíveis. Terrenos e imóveis atingem níveis elevados de valorização em toda a cidade, a busca por conhecimentos e ensino profissional e acadêmico se intensifica, os mecanismos de ocupação imobiliária e comercial se ajustam à nova realidade.
VISÃO GERENCIAL
O prefeito Maurílio Azambuja (MDB) e o secretário da Fazenda, Administração e Planejamento, Lenilso Carvalho. Foto: Tero Queiroz.
Em quinto lugar no rankng estadual de desenvolvimento, Maracaju cultiva a ambição saudável e bem planejada de seguir avançando. A gestão da cidade municiou a população e estruturou o município para abrir esse caminho. O êxito no planejamento das ações, com definição objetiva de metas e prioridades, e o cuidado republicano na execução das políticas publicas, estão fornecendo as soluções para que Maracaju não seja atropelada por seu próprio crescimento.
Maurílio Azambuja, administrando a cidade pela terceira vez, organizou e reestruturou a máquina e seu modelo de funcionamento. Deu prioridade ao saneamento financeiro e à melhoria de qualidade na prestação dos serviços. Investiu na habilitação do setor produtivo e no incentivo aos empreendedores, dando atenção às necessidades urbanas e demandas sociais básicas, especialmente em educação, saúde e promoção humana. E os resultados vêm acontecendo.
A cidade experimenta uma expansão sem igual em seus 95 anos de fundação. Em pouco tempo saiu da casa dos 40 mil habitantes para atravessar a linha divisória dos 50 mil. E as demandas antigas e novas são respondidas. Em 2017, depois de mais de uma década, a cidade foi enfim ajustada aos desafios da própria expansão, com o georrefereciamento e a nova política de valorização urbana, fatores de atração para quem sai de outros lugares à procura de oportunidades.
Com isso, a população ganha um fator extra de crescimento. Vale observar que só este ano a rede municipal de ensino ganhou 728 novos alunos em seis meses. Boa parte dos que chegam em busca de trabalho está na BBCA e outras empresas. Aumentou também a quantidade de bairros, de usuários do Sistema Único de Saúde, de gente sem moradia própria, mas por outro lado é maior a clientela dos bancos, comércio e serviços.
Sem arrocho fiscal, porém com incentivos à regularização de obrigações tributárias, mais de 80% dos proprietários de imóveis pagam o IPTU. Esse é um dos itens que dão ao poder publico a capacidade de canalizar o caixa de recursos próprios para demandas que não podem esperar, como as máquinas e insumos destinados a serviços, como os de saúde e limpeza publica.
CIDADE QUER MAIS
O Secretário de Governo e Desenvolvimento Econômio, Frederico Felini e o diretor do Departamento de Inovação e Tecnologia do Ministério da Agricultura (Mapa), Luiz Cláudio França. Foto: Tero Queiroz.
Maurílio Azambuja, no entanto, está focado em objetivos que ainda precisam ser alcançados com maior amplitude, um deles a redução do déficit de moradia popular. O município ainda espera um apoio mais amplo e efetivo de políticas publicas e investimentos por parte dos governos federal e estadual. Uma das intervenções mais recentes aconteceu em 2015, quando foi entregue o Residencia Olídia Rocha II. São 200 casas construídas em parceria entre Município, Estado e União, ao custo de R$ 13 milhões.
“Queremos ir muito além do que já foi feito. Tem mais gente precisando de um teto, a população está aumentando. Mas não desanimamos, porque estamos trabalhando e sei que vamos continuar avançando”, afirma Maurílio. Na saúde, as soluções locais são admiráveis. Só ao Hospital a Prefeitura repassa em média R$ 855 mil mensais. A construção de um Pronto Socorro, ao lado do Hospital Soriano Corrêa da Silva, exigiu recursos de quase R$ 3 milhões, viabilizados por emendas parlamentares do deputado Geraldo Resende PSDB, atual secretário estadual de Saúde, e do senador Waldemir Moka (MDB).
Semelhante atenção é dada ao ensino publico, não só na construção, na reforma e modernização da rede, mas também na capacitação e valorização dos profissionais. O prefeito faz um ressalva: a necessidade de ampliar o arco de instituições de ensino superior, embora aponte os investimentos do Sistema S (Fiems) entre os mais importantes da história maracajuense. Um dos símbolos vivos e ativos da vocação local para a pesquisa e o conhecimento é a Fundação MS, um centro difusor de tecnologias e experiências inovadoras voltadas à modernização do sistema produtivo.
Segundo resumem Lenílso Carvalho e Frederico Felini, dois pilares vigorosos da vitoriosa gestão estratégica liderada por Maurílio Azambuja, Maracaju desenha o seu próprio destino encarando e respondendo os desafios do futuro. Essa capacidade de pensar a cidade e defini-la de acordo com a expectativa de sua população é que vem chamando a atenção de investidores nacionais e estrangeiros. A administração publica irmana-se à iniciativa privada e à expectativa da sociedade civil, fiel ao planejamento rigoroso e cientificamente testado, mas dentro de um olhar sensível e humanista. É assim que as organizações empresariais enxergam o protagonismo dessa população empreendedora e a inteligência com que tratam dão soluções aos seus desafios.
Fonte: MS Notícias
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