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Bem Vindo(a), Jornalista Responsável: Gessica Souza DRT/MS 0001526
02 dez 2021 17:33:00
| Colunista em FocoOs eventos estressantes da vida, considerados como quaisquer mudanças no ambiente que normalmente induzem a muita tensão e interferem nos padrões normais de resposta do indivíduo, têm sido associados a uma grande variedade de distúrbios físicos e mentais. Nenhum outro fator de risco tem uma associação mais forte com a psicopatologia do desenvolvimento do que uma criança maltratada, ou seja, o abuso e a negligência causam efeitos profundamente negativos no curso de vida da criança. Segundo tal autor, as sequelas do abuso e da negligência abrangem grande variedade de domínios do desenvolvimento, incluindo as áreas da cognição, linguagem, desempenho acadêmico e desenvolvimento socioemocional.
As crianças maltratadas, geralmente, apresentam déficit em suas habilidades de regular afeto e no comportamento geral. A temática da violência intrafamiliar está cada vez mais presente no cenário atual, sendo frequentemente divulgada pela mídia. Diariamente, crianças e adolescentes vêm sendo submetidos, em seus próprios lares, a condições adversas, o que refletirá em prejuízos no seu desenvolvimento. Entende-se como fatores de risco ao desenvolvimento infantil todas as modalidades de violência doméstica, a saber: a violência física, a negligência e a violência psicológica, sendo que a última inclui a exposição à violência conjuga.
O ambiente doméstico tem sido apontado como fundamental quanto à oferta de estímulos que podem influenciar o desenvolvimento infantil. A qualidade e a quantidade de estímulos ambientais presentes no contexto familiar mostraram-se fundamentais para o desenvolvimento global das crianças.
O baixo nível socioeconômico e a pouca escolaridade dos pais podem afetar o desenvolvimento na medida em que se observou uma relação direta entre essas variáveis, a responsividade e a qualidade da estimulação materna oferecida à criança. Pesquisas recentes têm dado enfoque aos fatores que protegem ou minimizam a ação dos fatores de risco, os chamados fatores de proteção, os quais envolvem as características da criança, da família e do ambiente mais amplo que criam uma barreira contra o impacto dos fatores de risco e aumentam as possibilidades da criança se tornar competente e ter senso de bem-estar
Segundo a visão ecológica de desenvolvimento, o indivíduo constrói-se a partir de suas interações com o ambiente, ao mesmo tempo em que o ambiente o modifica. Partindo desse pressuposto, o indivíduo pode ser considerado como um ser ativo, cujo desenvolvimento não é determinado por uma sequência de estágios fixos, mas sim a partir de processos de reorganização de velhos e novos elementos.
Alguns períodos do desenvolvimento são considerados sensíveis, em que determinadas influências têm um maior impacto.
Trata-se de uma fase em que não só o contexto físico e social se alarga e diferencia, mas também as expectativas do meio social se tornam mais exigentes, a dependência é menos tolerada e o suporte está menos disponível.
A exposição ao julgamento dos outros passa a ser percebida com mais clareza em função das aquisições cognitivas, provocando nas crianças a motivação para corresponder às cobranças da família, da escola e do grupo de companheiros, muitas vezes conflitantes.
Com base no que foi exposto, fica evidente a relevância da identificação de variáveis da família que têm influência sobre o desenvolvimento das crianças, posto que pode permitir a compreensão da dinâmica familiar bem como a especificidade do processo de desenvolvimento dos indivíduos. Tal identificação oferece também a possibilidade de se delinear intervenções que favoreçam um adequado desenvolvimento infantil.
É possível perceber que, além de a análise da família como contexto de desenvolvimento poder ser considerada um fenômeno complexo, a fase de desenvolvimento escolar da criança, mais especificamente, também salienta a importância da família, ao ressaltar a influência de seus fatores, possibilitando ou prejudicando a adaptação a esse contexto
Considerando diferentes aportes teóricos, atribuir à família caráter de sistema complexo, composto por vários subsistemas, cuja qualidade das interações depende de coesão e adaptabilidade é essencial, assim como a apreciação do papel dos fatores culturais.
Enfim, é fundamental se criar estudos a respeito do referido tema, para buscar suavizar e atenuar diminuir a situação de sofrimento psíquico vivenciada por crianças de pais divorciados em seu ambiente familiar, escolar e social, pois estas, são provenientes de ambientes em que existem discórdia e conturbados padrões de interação, onde são fortes influenciadores para que as crianças emitam comportamentos de forma desajustada e pensamentos disfuncionais.
Da mesma forma, conhecer quais fatores de risco operam na diminuição da probabilidade de a criança se tornar competente e ter senso de bem-estar e, portanto, no aumento da probabilidade de ocorrência de resultados negativos e indesejáveis é parte do processo de conhecimento da família e do desenvolvimento das crianças. E parte disso, é a descrição dos fatores de proteção que têm servido ou podem vir a servir como barreira contra o impacto dos fatores de risco e aumentar as possibilidades de a criança tornar-se competente e ter senso de bem-estar.
Djhonatan Lucas Magalhaes Soares, CRP 14/08240-9.
(Contato 067999680483)
Gabriela Crestanelo Baldin, CRP 14/08376-3.
(Contato 067996766302)
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