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Bem Vindo(a), Jornalista Responsável: Gessica Souza DRT/MS 0001526

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Zeca Camargo abre o jogo sobre novidades na Band e mudanças na TV brasileira

11 ago 2020 15:25:00

| Entretenimento

Zeca Camargo abre o jogo sobre novidades na Band e mudanças na TV brasileira

Mariana Godoy e Zeca Camargo são os novos rostos da Band (Imagem: Kelly Fuzaro / Band)

Zeca Camargo é um dos novos rostos da Band, que promete muitas novidades. O apresentador, então, conversou com exclusividade com o RD1 e revelou alguns detalhes sobre o novo projeto que está capitaneando na emissora, sob a apresentação de Mariana Godoy.

Sempre direto ao ponto, o experiente profissional assumiu o cargo de diretor-executivo de Produção na emissora do Morumbi. Focado na estreia da nova atração que ocupará as manhãs da Band, o jornalista vem orquestrando as novidades que deixarão o canal mais apto para concorrer com seus rivais matinais.

Diante desse desafio, não existe medo no time que o canal está preparando. De acordo com Zeca Camargo, a liberdade que a Band está lhe dando é algo preponderante para que o projeto dê certo. Além disso, toda a equipe do programa, que ainda não tem nome e nem data de estreia – mas deverá ser exibido entre 9h e 11h -, é afiadíssima.

O executivo falou, de antemão, que o matinal tem por finalidade exaltar o Brasil: “Nós teremos um espaço de conversa, coisas brasileiras de vários cantos do país. Os móveis são de vários designs brasileiros. Estamos preocupados em ter o conteúdo do programa e a regionalização do cenário. Teremos um artista plástico enfeitando a parede do estúdio e isso deverá ser retratado no programa”.

Na entrevista, o ex-global também falou sobre as novidades que estão por vir e ainda analisou a TV brasileira, que completa 70 anos no próximo mês e que já demonstra sinais de reformulação, em um momento de pandemia em todo o mundo.

RD1 – Zeca, você vai apresentar algum quadro dentro do programa ou a própria atração junto com Mariana Godoy?

Zeca Camargo – Não. A Mariana [Godoy] é soberana. Dona do programa. Dona do pedaço. A pauta e tudo está sendo desenvolvido para ela. Eu estou mais na concepção do programa do que no dia-a-dia, pois há um diretor. A ideia é que tenhamos outros produtos na emissora e que, inclusive, um que seja eu quem o apresente, mas é uma segunda etapa, mais pra frente.

Com sua experiência e passagens pela Globo e MTV, sua chegada à Band vem em um momento de grandes investimentos da emissora. O que você pretende trazer de novidades para o canal?

Foi uma coincidência muito boa. Nessa minha experiência profissional, passei por várias etapas da produção desde a TV Globo e na MTV. Agora, tenho a grande tarefa, uma grande responsabilidade, e desde que eu entrei aqui [na Band] eu tenho ouvido sobre criar coisas novas. Eu ainda não tive tempo de criar nada. A prioridade total é este projeto da Mariana [Godoy]. Toda a minha munição, digamos, foi em função disso.

De uma forma muito genérica, a Band pretende investir em realities, que seria a minha segunda prioridade. Eu acredito que temos uma capacidade de inventar formatos muito originais e brasileiros. O Brasil já foi muito criador de formatos e hoje é consumidor deles. A maioria dos programas da TV aberta e do cabo, sobretudo, são das grandes empesas, sobretudo, do mercado exterior. Acho que temos talento e capacidade para reverter isso. Sei que tem uma demanda e é isso que a gente vai fazer: em formatos originais. A ideia não é comprar nenhum formato que já existe, mas investir em formatos brasileiros.

Mariana Godoy, Zeca Camargo e Antonio Zimmerle: o que podemos esperar desta trinca tão experiente na programação da Band?

Do [Antonio] Zimmerle, uma parceria completa. Eu conheci ele muito perifericamente na TV Globo. Cruzei com ele em várias situações na TV, mas não era exatamente um amigo. Tornei-me amigo dele aqui, na Band, e que está me deixando trabalhar com uma liberdade incrível. Apostando nas ideias. Ele [Antonio Zimmerle] dá muito espaço pra esta criação [de ideias]. Nós começamos a ideia aqui do zero e ninguém está inventando a roda. É um programa de entrevistas, como tantos formatos que já existem na TV, mas pequenos ajustes que são necessários para a televisão. Comentaristas que não estamos acostumados a ver e que são diferentes, descobertos na internet. Isso foi muito bem vindo e acho que esta parceria é bacana.

A Mariana [Godoy], começamos a trabalhar juntos na TV Globo nos anos 90. Nos chegávamos juntos à emissora, às vezes, e temos uma amizade antiga. Depois disso, eu vi a trajetória dela brilhante. Quando o Zimmerle me disse que eu trabalharia com a Mariana Godoy eu achei excelente e conversamos sobre ela trabalhar nas manhãs da Band.

Como você avalia a TV aberta atual, com conteúdo repetitivo e um excesso de realities shows comprados de outros países?

É possível reverter isso. Da forma como a TV está se redesenhando depois da crise de coronavírus, estamos passando até por um momento diferente. Os executivos de programação de TV deverão olhar para ela com outros olhos após este período de pandemia. Deverão olhar para outros recursos de se fazer televisão, sobretudo o streaming que está chegando.

A TV aberta, quando retomar a sua produção em ritmo normal, deverá estar atenta para isso. Acho que dificilmente alguém vai tentar retornar à grade de programação que tinha antes da pandemia, em março. Eu acho isso impossível após tantas coisas acontecerem.

A maneira como as pessoas consomem televisão, a forma como precisaremos produzir e a logística dessa produção que mudará bastante. A própria TV Globo está se reinventando como, por exemplo, a série do Bruno Mazzeo [Diário de um Confinado] que é maravilhosa. O Zorra, também, está gravando tudo de casa do on-line. São adaptações que não serão esquecidas quando tudo voltar ao normal. Elas serão incorporadas ao jeito normal de se fazer TV. E mais: acho que isso provocará uma retomada da criatividade ena programação.

Este desejo de que criemos programas de realities imagino que seja um desejo de todos. Está cada vez mais caro comprar um formato. Você tem um custo muito caro disso para um produto que você poderia ter criado aqui. Essa é a nossa ideia e desafio. Acho que deve ser a tônica para várias TVs.

Num mercado que namora com produções mais baratas e de baixo orçamento, por causa do coronavírus, e você falando de um novo mundo que a TV deverá se adaptar, em um mundo pós-pandemia, como será possível produzir conteúdo de qualidade com baixos orçamentos?

Temos que entender o que é baixa qualidade. Por muito tempo, vivemos em um padrão muito elevado da qualidade que era uma época necessária para firmar esta linguagem de televisão. A Globo e a Bandeirantes lideraram muito isso com novelas, por exemplo.

O cenário da televisão mudou. Talvez a pauta dos programas mudou um pouco e a gente, agora, temos outros serviços como o streaming, que você consegue assistir on-line. Um dos grandes concorrentes da TV aberta atualmente é o streaming. O desafio é fazer os criadores de produtos da TV aberta repensarem todas estas coisas.

A questão da qualidade visual já está ganha. Hoje, você consegue fazer coisas muito interessantes direto da sua casa. E mais, o público se acostumou a ver esta imagem um pouco, que não seja aquele super HD [High Definition] maravilhoso, mas ele sabe que o ator, a atriz, o apresentador, o repórter ou o anfitrião de um talk show está na sua casa assim como telespectador. O telespectador tem empatia e não rejeita esta imagem que, às vezes, está um pouco fora de foco ou tremida. Acho que começou a surgir uma tolerância maior para este tipo de televisão.

Quando se fala em qualidade, pode-se pensar naquela qualidade da produção milionária que está atenta para todos os detalhes. A qualidade técnica, houve um avanço. Acho que vamos ter mais acesso, sim. Quando pedimos um vídeo para a pessoa, estamos interessados na presença dela e não no cuidado estético somente e na descrição tecnológica.

Hoje em dia a TV mudou. A internet veio dar muito valor para a opinião do público que é quase impossível pensar em um programa atual onde não se inclua a audiência. Esta é a qualidade em que possamos conversar com as pessoas. Que haja empatia e uma troca. Que até podemos ouvir o público em geral sobre determinados assuntos que são pedidos.

Usando sua experiência, podemos esperar ideias mais ousadas para a TV aberta, no programa ou nos quadros do programa?

Repito que não estamos inventando a roda. Este é o primeiro programa que estamos tateando. Ele tem uma mudança importante que é uma pauta bem brasileira. Nós não queremos repetir um programa que seja feito em São Paulo, só. Que tenha essa grande participação que é uma aposta nossa. Ele é um formato conhecido e que tem uma nova apresentadora com um diretor e pequenos ajustes e novidades. Eu acho que as pessoas vão gostar.

Eu acho que, se a proposta é que tudo seja participado, dividido ou compartilhado com o público, o que tiver muito longe dessa perspectiva, a gente ajusta. Eu acho uma vantagem enorme de se fazer um programa diário é que ele muda todos os dias e a gente ajusta. É possível ajustar ele todos os dias e ao vivo.

Eu já fiz o Vídeo Show, que era diário de segunda à sexta, mas no Fantástico [ambos da Globo, que Zeca apresentou], a gente tinha esta preocupação também. Fazíamos o programa e víamos o que funcionava. Colocávamos algo no ar e via o que funcionava. No diário, que é com a Mariana, teremos a oportunidade de fazer a curadoria fina mais rapidamente e próxima do telespectador. Não creio que iremos criar uma nova TV aberta com este programa, mas que ele seja a primeira peça que a Band queira montar e aí faz sentido o convite e por isso que estou aqui.

Sobre a TV aberta, que você citou, aos 70 anos que a TV vai completar no próximo mês de setembro, temos uma senhora ou a idade não quer dizer nada para a TV brasileira?

Eu acho que quem vai dizer isso não é a idade da TV, mas a própria crise do isolamento que faz a gente repensar a maneira de a gente se comunicar. Vou repetir um pouco a reposta, mas ela serve para isso: a TV tem esta capacidade maravilhosa de se reinventar.

Um reality show que já está incorporado e eu posso falar porque fiz o primeiro reality show da TV brasileira [No Limite, na Globo – 2000] e que veio como uma revolução e aí é a hora de acontecer algo neste momento em que você está falando agora, que está tudo igual. A TV tem uma pluralidade que permite que a gente se reinvente.

Eu não sou de dramaturgia, mas um formato de uma novela que tem seis meses de duração, deve ser revisto. As pessoas estão vendo séries e estão se acostumando a ver episódios mais curtos. Acho que um grande compromisso é pedir para que as pessoas fiquem ligadas por tanto tempo em uma história só. Isso eu digo como público e não como executivo de TV.

Quando fomos gravar o No Limite era uma incógnita. Não sabíamos se ia dar certo, mas deu e foi uma revolução na TV brasileira e marcou. Falar deste programa hoje parece ser desconfortável, mas marcou a TV. Eu acho que estamos prestes a criar outra virada na TV e ficarei feliz de assistir de camarote.

Mariana Godoy

Mariana Godoy estará em nova atração matinal da Band (Imagem: Kelly Fuzaro/Band)

Mariana Godoy

Nova atração da Band ainda não tem data de estreia (Imagem: Kelly Fuzaro/Band)

Mariana Godoy

(Imagem: Kelly Fuzaro/Band)

Mariana Godoy

(Imagem: Kelly Fuzaro/Band)

Mariana Godoy

(Imagem: Kelly Fuzaro/Band)

Dalton Rangel

Mariana Godoy e Dalton Rangel (Imagem: Kelly Fuzaro/Band)

Dalton Rangel

(Imagem: Kelly Fuzaro/Band)

Band

Mariana Godoy e Zeca Camargo (Imagem: Kelly Fuzaro/Band)

Reuber Diirr - RD1

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