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Bem Vindo(a), Jornalista Responsável: Gessica Souza DRT/MS 0001526

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Prevenção é um dos caminhos na busca de soluções para os sistemas de produção.

19 jan 2018 11:46:00

| Rural em Foco

Prevenção é um dos caminhos na busca de soluções para os sistemas de produção.

Monitoramento é palavra-chave para combater pragas e doenças nas lavouras Assunto foi debatido em painel durante Showtec.

Para encarar os desafios e buscar soluções para os sistemas de produção sul-mato-grossenses, a prevenção é um dos caminhos. Esse foi o foco do painel desta manhã (18), no Showtec, em Maracaju (MS), que abordou a defesa sanitária vegetal, com mediação do engenheiro agrônomo André Dobashi, da Fundação MS. O evento termina nesta sexta-feira (19) e, além de palestras, há roteiros e vitrines tecnológicas.

O cuidado prévio começa pelo monitoramento de pragas e doenças, entre elas, o complexo de percevejos. Atualmente a principal praga das lavouras de soja por todo o País e mais daninha ainda por atacar o milho em sistemas de sucessão. "A evolução de uma praga como essa em determinada cultura a ponto de interferir em outra a torna, realmente, perigosa", destaca Dobashi.

Entomologista, o pesquisador da Embrapa Crébio José Ávila conta que há duas posturas que colaboram com a situação. Primeiramente, o sojicultor acompanha, assiduamente, a evolução de lagartas e acredita nesse controle. Por não 'enxergar' o percevejo, acaba por não monitorá-lo.

O segundo equívoco, segundo o painelista, é o efeito carona. "É comum aplicar o inseticida na carona do fungicida (controle da ferrugem da soja). Como são duas aplicações, na primeira pode não haver percevejo; e na segunda a população estar fora de controle. O risco é alto e o prejuízo, futuramente, é uma possibilidade".

As recomendações dos especialistas passam pelo reconhecimento das pragas e de seus inimigos naturais, nas formas imaturas e adultas; e amostragem da área como instrumento de tomada de decisão. Tais métodos permitem monitorar insetos e danos e são primordiais.

"O monitoramento não é dificil, exige atenção e time", afirma Ávila. Como ferramenta de amostragem sugere o pano-de-batida. Para percevejo, a adoção é no início da floração (R1 - R2) da cultura da soja e segue até a R6 - R7, fase reprodutiva.

Preferencialmente, na cor branca, o pano mede 1 metro de comprimento e 1,5 de largura e deve ser estendido em apenas uma fileira de soja. A cada 100 hectares são necessárias de oito a dez batidas, em ziguezague, percorrendo vários pontos da lavoura. No período crítico, o monitoramento é semanal. Em sucessão, a preocupação é no estágio inicial do milho, entre três e cinco folhas, fase altamente susceptível. Por isso, o controle da praga na lavoura anterior é crucial. Após o monitoramento, o produtor opta pelo controle químico, com uso de inseticida, adotado a partir da densidade de um percevejo por metro de fileira.

Outra opção é o biológico, com liberação de parasitoides. A tecnologia ainda é realizada em pequenas áreas. Em experimentos conduzidos por Ávila na Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados-MS), o objetivo é produzir soja sem controle químico, apenas biológico e "por enquanto, os resultados são promissores não somente para o controle do percevejo como da lagarta".

Parceria - Aliado nesse controle está a fiscalização fitossanitária, realizada por órgãos públicos, como a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO). Pedro Martins Molina é fiscal estadual da instituição e percorre Mato Grosso do Sul acompanhando as condições das lavouras.

Em sua palestra no painel, Molina destacou itens da Lei Estadual No. 3.333/2006 que merecem atenção do produtor rural. "Nós já tínhamos o vazio sanitário como instrumento para combate à ferrugem asiática, agora há o estabelecimento do período de semeadura". Para o vazio, o monitoramento é em relação às plantas "guaxas" e sua total destruição.

O cadastramento da área de plantio também é outra obrigatoriedade. Com as informações cadastradas previne-se e controla-se melhor a doença. "As regras são aplicadas a todos os sojicultores, independente de modalidade de plantio e porte. A obrigação é de quem planta. A defesa sanitária vegetal está para apoiar a atividade agrícola, permitindo que seja cada vez mais sustentável".

Sobre o Showtec

O Showtec é uma feira anual onde são apresentados produtos e serviços ligados ao setor agropecuário, lançamentos, inovações tecnológicas, sistemas de produção, palestras técnicas e resultados de pesquisas que contribuem para a sustentabilidade do segmento. A feira é destinada aos produtores e empreendedores rurais, técnicos agrícolas, acadêmicos, entre outros, e leva informações de forma direta e aplicável.

O evento é realizado pela Fundação MS e promovido pelo Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Sistema OCB/MS (Organização das Cooperativas Brasileiras) e Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), contando com patrocínio do Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). O Showtec conta, ainda, com o apoio do Sicredi, A Granja, Agrisus, Embrapa, Caixa Econômica Federal, Semagro, Fundems e Prefeitura Municipal de Maracaju.

Redação: Dalízia Aguiar (MTb 28/03/14/MS), jornalista Embrapa Júlio Mendes (MTB 1216/MS) - Sato Comunicação

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